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O Aeromodelismo é a arte de planejar e edificar aeromodelos – miniaturas de aeronaves utilizadas com objetivos experimentais, esportivos ou recreativos. Esta atividade envolve a manipulação e a manobra destes objetos de pequena dimensão – aviões, balões, foguetes, entre outros -, construídos pelos aeromodelistas.
Mas é em princípios do século XX que o Aeromodelismo se aprimora e se estrutura, particularmente como um hobby, aproveitando os recursos oferecidos pelo desenvolvimento tecnológico que marcou este momento. Com certeza as inovações próprias do campo do sistema de navegação aérea determinaram o incremento da construção de novos protótipos de naves, revelando o quanto estas duas práticas se interconectam, refletindo uma sobre a outra.O Homem sempre acalentou o sonho de voar, invejoso do sucesso dos pássaros. As tentativas de alcançar esta meta são, portanto, bem anteriores ao século XIX, embora não existam comprovações concretas desta prática. A experiência mais recente é a do francês Alphonse Penaud que, em 1870, criou o motor a elástico, evento contemporâneo do aparecimento e da consolidação dos fundamentos teóricos iniciais que impulsionaram o nascimento da aviação.
Atualmente esta prática encontra-se amplamente disseminada e estruturada. A Confederação Brasileira de Aeromodelismo, ou COBRA, foi instituída em 1959, está sediada em São Paulo e congrega os clubes e os agrupamentos que se devotam ao exercício desta prática em todos os recantos do país. Anteriormente conhecida como Associação Brasileira de Aeromodelismo (ABA), ela é oficialmente aceita pelo Departamento de Aviação Civil do MInistério da Defesa e pelo Conselho Nacional de Desportos do Ministério do Esporte, como instituição suprema na coordenação desta atividade no Brasil.
Há inclusive um local próprio para o pouso e a decolagem dos aeromodelos, o aeromodelódromo, munido até mesmo de uma certa infra-estrutura. Há diversos tipos de Aeromodelismo, entre eles o VCC – no qual os objetos voadores movem-se no ar de forma circular, dominados pelo aeromodelista através da manipulação de cabos -; o Vôo Livre – a miniatura, após ser impulsionada, não é mais controlada pelo praticante; ela pode ser provida de motor, elástico ou ser desprovida de propulsão particular -; e o Rádio Controlado ou RC, submetido ao seu condutor através de um rádio de controle remoto.
Hoje a modalidade mais generalizada é a do Rádio Controlado, que conforme a espécie de motor nela utilizada pode ser classificada como Aeromodelos com motores a explosão ou movidos a combustão interna, os quais podem atingir tamanhos acima dos 50% das proporções de um avião real; e Aeromodelos com motores elétricos, que se valem dos recursos tecnológicos mais avançados, e detêm o potencial de alcançar o porte e o peso mais diminutos.
Estes modelos elétricos possibilitam igualmente um som mais reduzido, a edificação de aeronaves com muita perspicácia na escala visual, a elaboração de miniaturas multimotores, ou seja, bimotores, trimotores, quadrimotores, entre outros. Estas características potencializam aterrissagens mais vagarosas, vôos em recintos fechados ou amplamente abertos.